A importância da valorização do trabalho na velhice

Um dos aspectos que mais assustam algumas pessoas que pensam sobre o envelhecimento é a aposentadoria! Muitas pessoas carregam o trabalho como a principal fonte de motivação e de propósito de vida, de forma que o fato de perder não apenas uma fonte de renda, mas uma ocupação, um cargo, um lugar, é algo que pode deixar muitas pessoas avessas a ideia. Hoje iremos abordar sobre a importância da valorização do trabalho durante a velhice, quais as melhores formas de incentivar as pessoas a trabalharem em diversos aspectos.

 

O trabalho voluntário na velhice

Na jornada da vida, a velhice muitas vezes é retratada como um período de descanso merecido, um tempo para desacelerar e aproveitar os frutos colhidos ao longo dos anos. No entanto, para muitos idosos, esse estágio da vida pode ser marcado por uma sensação de vazio, uma falta de propósito e um desejo latente de continuar contribuindo para algo maior do que eles próprios. É aqui que o trabalho voluntário se torna uma luz brilhante, iluminando o caminho da velhice com significado renovado, conexões sociais enriquecedoras e um impacto duradouro na comunidade.

O trabalho voluntário na velhice transcende as barreiras do tempo e do envelhecimento, desafiando a noção convencional de que a idade é um obstáculo para a participação ativa na sociedade. Ao contrário, os idosos que se envolvem em atividades voluntárias encontram um novo propósito, uma missão que vai além das fronteiras de suas próprias vidas e se estende para o bem-estar coletivo.

Em um mundo onde o isolamento e a solidão muitas vezes acompanham o envelhecimento, o voluntariado oferece uma ponte para conexões significativas. Ao compartilhar seus talentos, habilidades e experiências, os idosos encontram uma comunidade acolhedora, onde são valorizados e apreciados pelo que podem oferecer. Essas interações não apenas proporcionam um senso de pertencimento, mas também promovem uma saúde mental e emocional mais forte, combatendo os males da depressão e do isolamento que frequentemente afligem os idosos.

Além disso, o trabalho voluntário na velhice é uma celebração da sabedoria acumulada ao longo dos anos. Os idosos trazem consigo uma riqueza de conhecimento e experiência, uma bússola orientadora que pode guiar gerações mais jovens em suas próprias jornadas. Ao atuarem como mentores, conselheiros e exemplos vivos, os idosos não apenas deixam um legado duradouro, mas também desafiam os estereótipos negativos associados ao envelhecimento, demonstrando que a idade é apenas um número e que a contribuição para a sociedade não tem prazo de validade.

Além do que, não é apenas uma dádiva para os idosos, mas também uma dádiva para a comunidade. Seja através do apoio a organizações sem fins lucrativos, da assistência a indivíduos em situações de vulnerabilidade ou da participação em projetos de preservação ambiental, os idosos deixam uma marca indelével no tecido social, inspirando outros a seguirem seu exemplo e transformando positivamente o mundo ao seu redor.

Sendo assim, o trabalho voluntário na velhice é uma sinfonia de generosidade, resiliência e amor altruísta. É uma prova de que, independentemente da idade, sempre há espaço para servir, para amar e para fazer a diferença. Que cada ato de bondade realizado por um idoso seja uma lembrança de que a velhice não é o fim da jornada, mas sim o começo de uma nova aventura, onde o voluntariado é a chave que abre as portas para um legado eterno de serviço e inspiração.

 

A história começa com quem trabalhou antes

Poder contar com mais anos de experiências do que temos de vida é um prazer que poucas pessoas possuem, mesmo depois que a pessoa idosa se aposenta e já não exerce mais o cargo, uma das funções de maior prestígio para a empresa é poder fazer dessas pessoas integrantes de um grupo do conselho do trabalho, incluir essas pessoas nas formações dos novos participantes, a fim de poder usufruir ao máximo dos anos de experiência vivenciado pelas pessoas mais velhas.

Ao convidar os idosos para integrarem conselhos de trabalho ou participarem de programas de mentoria e formação, as empresas não apenas capitalizam o vasto conhecimento desses indivíduos, mas também promovem um ambiente de aprendizado contínuo e respeito mútuo. Os idosos trazem consigo uma compreensão profunda das nuances do trabalho, das dinâmicas organizacionais e das relações interpessoais, enriquecendo assim as discussões estratégicas e a tomada de decisões.

Além disso, ao incluir os idosos na formação de novos participantes, as organizações estão investindo no desenvolvimento de uma cultura empresarial sustentável e centrada no ser humano. Os mais jovens têm a oportunidade de aprender com exemplos vivos de liderança, ética profissional e perseverança, valores essenciais que transcendem as tendências e as tecnologias em constante evolução.

Essa integração intergeracional não só fortalece o tecido social dentro das organizações, mas também combate o preconceito e a discriminação baseados na idade, o famoso “idadismo”. Ao reconhecer e valorizar o papel dos idosos como líderes e mentores, as empresas estão enviando uma mensagem poderosa de inclusão e respeito, desafiando a narrativa de que o valor de uma pessoa diminui com o passar dos anos, além de preparar um plano de carreira mais sólida para as pessoas mais jovens que entram na empresa, com o sonho de alcançar o patamar apresentado pelos seus mentores.

 

Devemos desmistificar a aposentadoria

A aposentadoria, esse estágio tão aguardados da vida, é frequentemente retratada como o término de uma jornada laboral, um momento triste da perda do papel social da pessoa idosa, um período de merecido descanso após décadas de dedicação ao trabalho, como uma forma da pessoa “sair de cena”. No entanto, ao olharmos mais de perto, descobrimos que a aposentadoria é muito mais do que simplesmente parar de trabalhar: é uma fase de transição repleta de complexidades, desafios e, acima de tudo, oportunidades.

Para muitos, a aposentadoria é um momento de introspecção e reflexão, um período em que somos convidados a reavaliar nossas prioridades, sonhos e aspirações. É uma oportunidade para explorar novos interesses, hobbies e paixões que, porventura, tenham sido deixados de lado durante os anos de trabalho. É a chance de redescobrir quem somos além das nossas profissões, de nos reconectar com aspectos essenciais da nossa identidade que podem ter sido negligenciados em meio à correria do dia a dia.

Atualmente com os filhos adiando cada vez a maternidade e a paternidade, os mais recentes aposentados possuem mais tempo para planejar a sua vida, sem se preocupar tanto com o cuidado dos netos, de forma que são uma nova geração capaz de descobrir hobbies, talentos e novas conquistas com mais tempo, diante da maior prospecção da longevidade.

No entanto, é importante reconhecer que a transição para a aposentadoria nem sempre é fácil. Para muitos, especialmente aqueles cuja identidade e autoestima estão profundamente ligadas à sua carreira profissional, o fim do trabalho remunerado pode gerar sentimento de perda, solidão e até mesmo incerteza em relação ao futuro. A ausência da rotina diária, do senso de propósito e da camaradagem dos colegas de trabalho pode deixar um vazio emocional difícil de preencher.

É por isso que é fundamental abordar a aposentadoria como uma oportunidade de crescimento e renovação pessoal, principalmente nas empresas, com o Programa de Preparação para Aposentadoria (PPA), desenvolvido pelos gerontólogos. Em vez de encará-la como um fim, devemos vê-la como o início de um novo capítulo emocionante da nossa vida. É a oportunidade de nos reinventarmos, de explorarmos novos caminhos e de nos dedicarmos a projetos que nos tragam alegria e satisfação. Seja através do voluntariado, do aprendizado contínuo, do empreendedorismo ou simplesmente do tempo dedicado à família e aos amigos, a aposentadoria nos convida a encontrar significado e propósito de novas maneiras.

Sendo assim, a aposentadoria é muito mais do que o fim de uma carreira; é o começo de uma nova aventura. É a oportunidade de escrevermos o próximo capítulo das nossas vidas com entusiasmo, determinação e gratidão por tudo o que conquistamos até aqui.

 

Devemos valorizar todo tipo de trabalho

O idoso que cuida das próprias plantas, o idoso que apara a sua grama, que cuida dos netos, a idosa que cuida da alimentação da família, que organiza as ceias da família, todos esses trabalhos devem ser valorizados e enaltecidos da forma merecida. Não importa a remuneração, importa a intenção com a qual são feitos.

Devemos nos lembrar que todo trabalho enobrece o homem, faz ele se sentir útil, parte de uma comunidade maior do que ele mesmo, principalmente quando o trabalho é invisível aos olhos da sociedade, como é o caso das mulheres cuidadoras familiares (temos uma matéria sobre isso aqui), devemos ter em mente que esse é um dos trabalhos mais importantes da nossa sociedade, pois é a base de qualquer família.

 

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