A reabilitação cognitiva com o uso de jogos eletrônicos

Não são todas as pessoas mais velhas que gostam de jogos de quebra-cabeça, palavras cruzadas e outros jogos que são usados como estratégia para a estimulação cognitiva. Principalmente nos dias atuais, em que a vida é integrada à tecnologia, cada vez mais é necessário pensar em diferentes estratégias para aderir à diversidade do público atendido. Hoje falaremos um pouco sobre o trabalho de games no aspecto da reabilitação cognitiva para o tratamento de comprometimento cognitivo leve (CCL) e demência leve, que também pode ser usado no diagnóstico da doença de Alzheimer em estágio inicial.

Como funciona o tratamento?

A aplicação de Inteligência Artificial (IA) em jogos sérios para reabilitação cognitiva está transformando o tratamento de distúrbios como o comprometimento cognitivo. A IA permite que o jogo se adapte ao paciente, ajustando a dificuldade das atividades com base no desempenho do indivíduo. Isso garante que cada sessão de jogo seja desafiadora, mas, ao mesmo tempo, acessível, o que mantém o paciente motivado e engajado ao longo do tratamento, além de ser um tratamento extremamente personalizado.

Além disso, a IA facilita o acompanhamento do progresso do paciente em tempo real. A tecnologia coleta dados sobre o desempenho cognitivo durante o jogo, permitindo ajustes contínuos e fornecendo aos terapeutas informações valiosas sobre as áreas que necessitam de mais atenção. Isso transforma o jogo em uma ferramenta de diagnóstico e tratamento, criando um ambiente terapêutico que é não só interativo, mas também dinâmico e evolutivo.

A personalização proporcionada pela IA é fundamental porque cada paciente tem um ritmo e necessidades diferentes. Ao adaptar o jogo conforme essas particularidades, o tratamento se torna mais eficaz, ajudando na recuperação de habilidades cognitivas essenciais, como a memória, o raciocínio lógico e a atenção. Esse tipo de abordagem individualizada também pode aumentar a adesão ao tratamento, uma vez que os pacientes se sentem mais motivados ao perceberem progressos reais e constantes.

Esse uso inovador da IA permite, portanto, um tratamento mais focado e ajustado à realidade de cada paciente. Ele representa um avanço significativo na reabilitação cognitiva, pois combina o poder da tecnologia com a personalização do atendimento, algo fundamental para quem está lidando com dificuldades cognitivas.

 

Estudos sobre a reabilitação cognitiva com o uso de games

Um estudo do Observatório da Economia Latino-Americana, publicado no ano passado, analisa como a Inteligência Artificial (IA) tem sido utilizada em jogos sérios voltados para a reabilitação cognitiva. O estudo explora diversas abordagens tecnológicas, como o uso de IA para adaptar o jogo de acordo com as necessidades do paciente, ajustando a dificuldade e as tarefas cognitivas de forma personalizada. Esse ajuste contínuo ajuda a maximizar a eficácia do tratamento, promovendo a recuperação das funções cognitivas, como a memória, a atenção e o raciocínio.

Além disso, o estudo aborda os principais benefícios da IA, como o engajamento dos pacientes, que se sentem mais motivados quando o jogo é ajustado ao seu nível cognitivo e de habilidade. A pesquisa também aponta as dificuldades e limitações dessa tecnologia, como a necessidade de maior precisão na coleta e interpretação de dados.

As pesquisas sugerem que, apesar dos benefícios observados, ainda são necessários mais estudos para entender melhor o impacto a longo prazo dos jogos eletrônicos na progressão da doença de Alzheimer. O estudo também aponta que é fundamental garantir que os jogos sejam projetados com a supervisão de profissionais de saúde, para que sejam usados de forma segura e eficaz no contexto terapêutico. A adaptação dos jogos às capacidades cognitivas de cada paciente é crucial para maximizar os benefícios da intervenção.

 

Expectativas para o cenário brasileiro com o uso dessa tecnologia

Com a crescente população idosa no Brasil, as ILPIs (Instituições de Longa Permanência para Idosos) enfrentam grandes desafios relacionados ao cuidado e à manutenção da qualidade de vida dos residentes, especialmente aqueles diagnosticados com doença de Alzheimer e outras condições cognitivas. Nesse contexto, a utilização de jogos eletrônicos tem surgido como uma ferramenta inovadora e promissora no tratamento e acompanhamento dessas condições.

O futuro das ILPIs no Brasil, com o auxílio de gerontólogos e outras especialidades, está em transformar o cuidado a idosos com Alzheimer em uma experiência mais humana e envolvente. O uso de jogos eletrônicos pode ser um caminho inovador que, se bem implementado, pode trazer benefícios não apenas para os pacientes, mas para as próprias instituições e seus profissionais. O Brasil tem o potencial de se tornar um exemplo de boas práticas no cuidado a idosos, principalmente naquelas instituições que buscam inovar e melhorar a qualidade de vida de seus residentes.

 

Terça da Serra e o compromisso com a inovação em cuidados

O Terça da Serra se destaca como uma referência no cuidado de idosos no Brasil, integrando soluções tecnológicas avançadas com um atendimento humanizado e personalizado.

As unidades do Terça da Serra demonstram como a inovação pode ser aliada ao cuidado de qualidade. Com programas que unem tradição e modernidade, a instituição investe em tecnologias que oferecem dados em tempo real, garantindo todo o suporte aos familiares. Estamos sempre em busca de inovações na área da estimulação cognitiva.

Se você busca uma instituição que alia inovação e cuidado humanizado, conheça as unidades do Terça da Serra, com mais de 150 unidades espalhadas pelo Brasil. Clique aqui para saber mais sobre como o Terça da Serra está transformando o cuidado a idosos e promovendo um ambiente que une tecnologia, acolhimento e excelência em atendimento.

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