Há muitas pessoas que possuem medo de envelhecimento devido ao fato da diminuição da autoestima, principalmente com a mudança do corpo, mudanças hormonais etc. Esse é um dos desafios da nossa atual sociedade tão comprometida com a imagem, diante de um mundo tão conectado com as redes sociais. Hoje iremos discutir sobre a importância da autoestima nesse momento da vida.
Quanto mais vida, melhor! A aparência é só uma consequência
Todas as vezes que alguém diz que não quer envelhecer, se você perguntar, ela diz que também não quer morrer jovem. Sendo assim, entramos na dicotomia da mitologia da poção da juventude, capaz de garantir que sejamos sempre jovens, que embora seja inexistente, a medicina vem tentando transformá-la em realidade.
Devemos ter em mente que a aparência é um aspecto da vida extremamente pessoal, onde há pessoas que dão mais ou menos importância. Porém, esse é um aspecto da vida que reflete as nossas escolhas: as escolhas da alimentação, a escolha de fazer ou não exercício físico, a escolha de manter ou não hábitos tóxicos (consumir tabaco, álcool em excesso etc.).
A autoestima tem uma relação com a nossa vida que vai muito além da nossa aparência, tem a ver com as escolhas da nossa vida e a concepção de que estamos satisfeitos com a nossa trajetória pessoal, profissional, relacional, entre outros, pois durante o envelhecimento damos conta do quanto é importante ter uma vida com saúde para desfrutar dos anos dourados.
É importante compreender o quanto a autoestima ajuda as pessoas mais velhas a ter mais resiliência, mas nós iremos abordar mais a seguir.
Autoestima oferece uma saúde mental mais resiliente
À medida que avançamos na idade, a saúde mental assume uma importância cada vez maior em nossa jornada de vida. Para os idosos, manter uma autoestima elevada é fundamental para cultivar uma mente resiliente e saudável. A autoestima, que se refere à avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma, desempenha um papel crucial na saúde mental dos idosos. Vamos explorar em detalhes por que uma autoestima positiva é tão vital para promover a saúde mental resiliente nesta fase da vida.
Resiliência Emocional:
A autoestima elevada é um escudo poderoso contra os desafios emocionais que os idosos enfrentam. A resiliência emocional, a capacidade de se recuperar de contratempos e adversidades, é alimentada por uma visão positiva de si mesmo. Os idosos com uma autoestima saudável tendem a encarar os obstáculos da vida com uma atitude mais positiva e proativa, enfrentando-os de frente em vez de se deixarem abater pela negatividade. Isso não apenas promove uma maior estabilidade emocional, mas também fortalece a capacidade de adaptação a circunstâncias adversas.
Prevenção da Depressão e Ansiedade:
A autoestima elevada serve como uma armadura contra doenças mentais como a depressão e a ansiedade, que podem se tornar mais prevalentes na velhice. Indivíduos com uma visão positiva de si mesmos têm menos probabilidade de cair em um ciclo de pensamentos negativos e autocrítica, que são gatilhos comuns para distúrbios psicológicos. Além disso, uma autoestima robusta fornece uma base emocional sólida que ajuda os idosos a lidar com o estresse e a pressão da vida cotidiana, reduzindo assim o risco de desenvolver problemas de saúde mental.
Observação: a autoestima não invalida a existência de diagnósticos de saúde mental que necessitam de um tratamento aprofundado, em caso de qualquer suspeita, busque um profissional.
Autoaceitação e Autoconfiança:
Manter uma autoestima elevada envolve aceitar-se e valorizar-se como indivíduo. Para os idosos, isso significa reconhecer e aceitar as mudanças físicas e emocionais que acompanham o envelhecimento, sem deixar que essas mudanças afetem negativamente sua autoimagem. A autoaceitação promove uma sensação de paz interior e contentamento, permitindo que os idosos se sintam confortáveis em sua própria pele, independentemente das expectativas externas. Além disso, uma autoestima elevada alimenta a autoconfiança, capacitando os idosos a enfrentar os desafios da vida com coragem e determinação.
Fomentando Relacionamentos Significativos:
Uma autoestima positiva também desempenha um papel crucial na manutenção de relacionamentos saudáveis e significativos. Os idosos que se sentem bem consigo mesmos têm mais facilidade para estabelecer conexões emocionais profundas com outras pessoas, pois estão menos preocupados com a busca por validação externa. Isso cria uma base sólida para relacionamentos genuínos, baseados na reciprocidade, respeito e amor-próprio mútuo, o que por sua vez contribui para o bem-estar emocional e social dos idosos.
Qualidade de vida elevada como um benefício da autoestima
A autoestima desempenha um papel fundamental na qualidade de vida dos idosos, influenciando diretamente sua satisfação geral e bem-estar. Uma autoestima elevada não apenas melhora o estado emocional dos idosos, mas também impacta positivamente vários aspectos de suas vidas, promovendo uma sensação de realização e contentamento. Vamos explorar mais a fundo como uma autoimagem positiva contribui para uma qualidade de vida aprimorada na terceira idade.
Bem-Estar Emocional:
Uma autoestima elevada está intimamente ligada ao bem-estar emocional dos idosos. Quando os idosos se sentem bem consigo mesmos e valorizados, estão mais propensos a experimentar emoções positivas, como alegria, gratidão e otimismo. Essa sensação de contentamento emocional permeia todas as áreas de suas vidas, proporcionando uma base sólida para enfrentar os desafios diários com uma atitude mais positiva e construtiva.
Satisfação Pessoal e Realização:
Uma autoestima positiva está associada a uma maior satisfação pessoal e sensação de realização na vida. Os idosos que se sentem confiantes e valorizados são mais propensos a perseguir seus interesses e paixões, buscando atividades que lhes tragam alegria e satisfação. Isso pode incluir hobbies, voluntariado, viagens e outros empreendimentos que promovam um senso de propósito e significado, contribuindo assim para uma vida mais rica e gratificante.
Relacionamentos Interpessoais Saudáveis:
Uma autoestima elevada também é essencial para cultivar relacionamentos interpessoais saudáveis e significativos. Os idosos que se sentem bem consigo mesmos são mais capazes de estabelecer conexões profundas e genuínas com outras pessoas, construindo laços de amizade, amor e apoio mútuo. Esses relacionamentos desempenham um papel vital no bem-estar emocional dos idosos, proporcionando companheirismo, suporte emocional e uma fonte de felicidade e conforto.
Autonomia e Empoderamento:
Manter uma autoestima elevada promove uma sensação de autonomia e empoderamento entre os idosos. Quando se sentem confiantes em suas habilidades e valorizados como indivíduos, estão mais inclinados a assumir o controle de suas vidas e tomar decisões que atendam às suas necessidades e desejos. Isso pode incluir decisões relacionadas à saúde, finanças, estilo de vida e muito mais, capacitando os idosos a viverem suas vidas de acordo com seus próprios termos.
Longevidade e Vitalidade:
Estudos sugerem que uma autoestima elevada está associada a uma maior longevidade e vitalidade na terceira idade. Os idosos que mantêm uma visão positiva de si mesmos tendem a adotar hábitos de vida mais saudáveis, como exercícios regulares, alimentação balanceada e cuidados preventivos com a saúde. Isso contribui para uma melhor saúde física e mental ao longo do tempo, permitindo que os idosos desfrutem de uma vida ativa e plena até idades avançadas.
A autoestima como um fator positivo para a saúde física
Embora muitas vezes associemos a autoestima ao bem-estar emocional, seu impacto positivo na saúde física dos idosos não pode ser subestimado. Uma autoestima elevada está intrinsecamente ligada a hábitos de vida saudáveis e a uma atitude positiva em relação ao envelhecimento, o que, por sua vez, contribui para uma saúde física aprimorada. Vamos explorar como uma autoestima positiva pode influenciar a saúde física dos idosos de maneiras significativas.
Adoção de Estilo de Vida Saudável:
Idosos com uma autoestima elevada têm maior probabilidade de adotar e manter hábitos de vida saudáveis. Isso inclui a prática regular de exercícios físicos, uma alimentação balanceada e a abstenção de comportamentos prejudiciais à saúde, como fumar e beber em excesso. Uma autoimagem positiva motiva os idosos a cuidarem melhor de si mesmos, reconhecendo o valor intrínseco de seu bem-estar físico e investindo na preservação de sua saúde.
Redução do Estresse e da Pressão Arterial:
A autoestima elevada pode desempenhar um papel na redução do estresse e da pressão arterial em idosos. Uma visão positiva de si mesmo está associada a níveis mais baixos de estresse percebido, o que, por sua vez, pode levar a uma diminuição da pressão arterial e a um menor risco de doenças cardiovasculares. A capacidade de enfrentar os desafios da vida com uma atitude mais positiva e resiliente pode ajudar os idosos a lidar melhor com o estresse, protegendo assim sua saúde cardiovascular.
Fortalecimento do Sistema Imunológico:
A saúde emocional está intimamente ligada ao funcionamento do sistema imunológico. Idosos com uma autoestima elevada tendem a experimentar menos estresse e ansiedade, o que pode ter um impacto positivo na função imunológica. Um estado emocional positivo está associado a uma resposta imunológica mais eficaz, tornando os idosos menos suscetíveis a infecções e doenças. Além disso, uma atitude mental positiva pode acelerar a recuperação de doenças e lesões, promovendo assim uma melhor saúde física geral.
Promoção da Longevidade Ativa:
Uma autoestima elevada está correlacionada com uma maior expectativa de vida e uma melhor qualidade de vida na terceira idade. Os idosos que se sentem bem consigo mesmos tendem a manter uma atitude mais positiva em relação ao envelhecimento, o que pode influenciar sua disposição para se engajar em atividades que promovam a saúde e o bem-estar físico. Isso inclui a participação em programas de exercícios, a busca por cuidados médicos preventivos e a adoção de hábitos saudáveis de sono, todos os quais são fatores que contribuem para uma longevidade ativa e saudável.
Melhora da Mobilidade e Funcionamento Cognitivo:
Uma autoestima elevada pode estar relacionada a uma melhor mobilidade física e funcionamento cognitivo em idosos. Uma visão positiva de si mesmo pode aumentar a motivação para se manter fisicamente ativo, o que por sua vez fortalece os músculos, melhora a coordenação e a flexibilidade e reduz o risco de quedas e lesões. Além disso, uma autoimagem positiva está associada a um melhor funcionamento cognitivo, incluindo habilidades como memória, raciocínio e tomada de decisão, o que contribui para uma maior independência e qualidade de vida na terceira idade.
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