A saída de casa é um processo desafiador, independente do motivo. Quando pensamos em deixar uma casa na qual vivemos muitos anos, construímos uma história, presenciamos grandes momentos, devemos ter em mente que aquele é um momento de luto de um espaço que representa a própria pessoa. O processo de luto com uma casa é um processo delicado, mas importante em muitos casos. Principalmente quando estão envolvidas questões de saúde.
Tendo isso em mente, nós sabemos que hospedar um idoso pode ser um processo delicado e que pode causar traumas quando não conduzido da forma correta. Por isso separamos para vocês algumas dicas de como institucionalizar da forma mais humanizada possível. Afinal, nós sabemos que você tomou essa decisão apenas pensando no melhor para o seu familiar, não é?
A casa é linda, mas ela é funcional?
A casa pode até ser linda, aconchegante, mas se não oferecer o suporte que a pessoa idosa precisa, ela não se torna funcional. Por exemplo, em uma casa muito grande, mas com muitas escadas pode se tornar um grande sacrifício para um idoso que tem alguma dificuldade de andar, costuma arrastar o pé ou não possui força motora para subir e descer as escadas.
O risco de quedas, fraturas, escorregões, entre muitos outros episódios podem levar o idoso a um risco de saúde, perda da sua autonomia e fragilização da sua independência. Por mais que a casa seja uma representação muito importante da sua vida, é necessário entender que algumas coisas precisam ser ressignificadas. A casa sempre terá um peso importante na vida dele, mas não é mais o ambiente seguro que ele encontrava diante da atual situação vivida.
Ele quer morar sozinho! Mas essa é a opção ideal?
Sabemos o quanto muitas pessoas idosas prezam pela sua independência, principalmente em idosos que já tem algum grau de dependência, que apresentam dificuldades em se locomover ou de elaborar pensamentos complexos para solucionar problemas do cotidiano. Na semana passada, inclusive, o post foi sobre o início da Doença de Alzheimer, onde foram apresentados os sintomas iniciais da doença, confira aqui.
Esse é um momento crucial para entender quais são as reais possibilidades de o idoso permanecer morando sozinho. É hora de entender quais são os riscos oferecidos diante da falta de um suporte, além de avaliar sobre o custo-benefício em oferecer um espaço bem equipado e preparado para recebê-lo sem riscos à sua saúde e bem-estar.
E quando o idoso tem receio em se mudar para uma casa de repouso? Como abordar?
O primeiro passo é tentar entender o receio ou medo que a pessoa sente. Será que é medo de ser abandonado pela família? Talvez de não se adaptar? Ou medo de se mudar e ficar preso?
Todas essas informações devem ser passadas de forma clara para o idoso, dentro de uma visita com acompanhamento técnico na instituição que se pretende hospedá-lo. É legal levar ele para conhecer a equipe, os quartos, os ambientes, a rotina, o cardápio, mostrar onde ficarão as suas coisas etc. Tudo isso fará com que ele se sinta mais acolhido e seguro.
No caso do medo de ser abandonado, uma opção é fazer combinados de visitas semanais, deixar escrito em algum lugar (possivelmente em uma agenda ou um quadro) os horários e os dias que a pessoa irá receber as visitas, os possíveis dias que irá sair para visitar a família e até um calendário com as datas comemorativas da família que o idoso irá participar. Tudo isso fará com que ele se sinta seguro em saber que a inserção dele neste espaço não é uma forma de exclusão da família, mas sim de cuidado com a sua saúde.
A casa de repouso não é espaço de abandono, mas sim de cuidado!
Essa é a concepção que todos nós devemos ter sobre esse espaço! Ele é um local que oferece socialização com outras pessoas, experiências diversas: desde gastronômicas até terapêuticas. Além de ser um espaço que oferece a garantia da integridade física, mental e emocional do idoso.
Por isso o processo deve ser feito com muito acolhimento e muita escuta! É necessário entender quais são os medos da pessoa idosa, para ser possível combatê-los.
A melhor opção para que você possa fazer isso é realizar uma visita em uma das unidades do Terça da Serra Residencial Sênior. Em todas as nossas unidades nós acolhemos as famílias e ajudamos essa mudança a ser mais positiva e com muito carinho, exatamente do jeitinho que a sua família merece. Outro ponto de nossos residenciais, é que aqui os familiares não precisam agendar as visitas! É como a casa de sua família e você pode visitá-lo a hora que quiser.
Venha nos visitar e sinta-se em casa!